Cine Sahel

A Associação KILE no Mali visa promover a formação e a criação nas áreas do cinema, audiovisual e tecnologia digital, incentivando a emergência de jovens talentos e criações inovadoras. A Associação KILE deseja tornar-se um centro de formação e excelência artística na área da arte digital em Bamako.
O projeto "CINE SAHEL" pretende reunir jovens cineastas dos países do Sahel para um programa de formação e divulgação de filmes. Os filmes serão exibidos em espaços públicos no norte do Mali, seguidos de debates, e será criada uma plataforma digital para permitir aos países do Sahel a sua visualização através das redes sociais.


Criação de curtas-metragens e divulgação de filmes em áreas rurais no Togo

“Se não podes ir ao cinema, o cinema vem ter contigo”. Esta é a razão de ser da ATCNA - Association Togolaise du Cinéma Numérique Ambulant (Associação Togolesa de Cinema Digital Móvel). Esta associação foi criada em 2013 com um triplo objetivo: formar togoleses que vivem longe da capital em profissões cinematográficas, produzir filmes de sensibilização e permitir às populações mais remotas o acesso a projeções cinematográficas.

O projeto permite a 20 participantes togoleses, maioritariamente selecionados em regiões carenciadas de uma oferta de formação de qualidade na área cinematográfica, participar num workshop de criação de curtas-metragens de 15 a 30 min. Estes filmes serão depois objeto de uma digressão nacional de 30 exibições, organizada nas zonas rurais mais remotas do país e também em escolas. No final da digressão, para atingir um público mais alargado, os filmes serão também transmitidos em canais de televisão locais do Togo.


IMPALA

A associação Africadoc Côte d'Ivoire, criada em 2012, tem como objetivo destacar o filme documental de criação na Costa do Marfim. Para isso, organiza atividades adaptadas às necessidades dos profissionais (workshops, reuniões, masterclasses) e transmite documentários em escolas, liceus e universidades para divulgar o cinema documental africano.
O projeto Impala na África Ocidental deseja reforçar a competitividade do setor dos documentários, apoiando a respetiva criação e produção, bem como facilitando o seu acesso aos mercados. Inclui workshops de escrita e produção para 10 jovens autores e 10 jovens produtores, supervisionados por tutores experientes.


Cinéma du fleuve

A ambição do GSCD é a implementação operacional de projetos de desenvolvimento através da cultura em grandes áreas rurais africanas. Investe na preservação do património artístico, na reinterpretação de mitologias, no diálogo entre culturas e na amizade entre os povos. Os seus membros são artistas ou profissionais do mundo da cultura e do desenvolvimento.

Para educar as gerações mais jovens sobre a imagem, para permitir que as populações locais vejam filmes em boas condições, mas também para criar laços sociais e espaços de reflexão e de apoio ao cinema africano, o projeto «Cinéma du Fleuve» propõe levar a 7ª arte ao meio rural. A construção de um cinema ao ar livre e de uma sala educativa em Mboumba permitirá a divulgação de obras cinematográficas africanas como os filmes de património internacional.


OUAGA FILM LAB

Em 2016, na sequência da sua criação, o coletivo Génération Créative lançou as suas atividades de formação e educação para a imagem, e especialmente a primeira edição do OUAGA FILM LAB, o primeiro laboratório de desenvolvimento e coprodução de projetos cinematográficos na África subsariana.

O OUAGA FILM LAB promove encontros entre especialistas e talentos do continente africano e o respetivo networking com plataformas profissionais do resto do mundo. É uma importante incubadora de cinema em África que visa a preparação das competências dos produtores e realizadores de forma a reforçar os seus conhecimentos artísticos e técnicos, e a facilitar o seu acesso a financiamentos nacionais e internacionais. No final do LAB serão concedidas aos melhores projetos algumas bolsas de residência destinadas à redação, tanto em África como na Europa.


Tigritudes Itinérances

Les Films du Djabadjah é uma empresa independente de produção e distribuição criada pelo cineasta Berni Goldblat em 2006. Está também envolvida na produção executiva, na organização de residências de escrita cinematográfica, na circulação e programação, e trabalha para uma melhor visibilidade dos cinemas africanos no continente.

Inicialmente concebido como parte da Temporada Cultural África2020, e depois apresentado no início de 2022 no Forum des Images em Paris, «Tigritudes» é um ciclo cinematográfico de 119 filmes pan-africanos e afro-diaspóricos, produzidos entre 1956 e 2021. Este projeto propõe a itinerância desta programação, para uma primeira circulação no Burkina Faso. Ao desvendar um cinema acessível e eclético, «Tigritudes Itinérance» trabalha para desconstruir uma visão redutora e restritiva da 7ª arte africana.


Cinexale

O Centre Yennenga é o primeiro centro cultural dedicado ao cinema no Senegal. Verdadeira incubadora, oferece formação e apoio à criação e à distribuição cinematográfica e audiovisual. Destina-se a promover o cinema local, tornando-o acessível a todos, e a transmitir à geração mais jovem o impacto da imagem na sociedade.

Em 2019, o centro Yennenga iniciou o «Cinexale» para desenvolver uma cultura de cinema e imagem entre o público mais jovem. Durante este primeiro ano, 25 crianças puderam participar num programa de criação, no final do qual foram realizadas 3 curtas-metragens. É com o objetivo de dar continuidade a esta iniciativa, de a fazer beneficiar mais crianças e de lançar um cineclube especialmente destinado a crianças dos 6 aos 12 anos, que o centro Yennenga recebeu um fundo de desenvolvimento.


Institut Mousso

Criada em 2006 no Senegal, a Karoninka é uma empresa de produção e realização de filmes comprometida com o empoderamento feminino. O seu reconhecimento ultrapassa as fronteiras do Senegal, tanto em África como na Europa.

O objetivo do «Institut Mousso» (“mulher” em Bambara) é promover a educação para todos e desenvolver a liderança feminina nas áreas rurais. É neste quadro que serão organizadas sessões de formação em técnica de fotografia e produção audiovisual nos territórios mais isolados, de forma a favorecer a integração socioprofissional das mulheres. A longo prazo, trata-se de dar às jovens a oportunidade de descobrir outros setores de atividade para além da agricultura.